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HIPOTIREOIDISMO NO ATLETA

11 de julho de 2018

O hipotireoidismo foi o principal motivo dado pelo atacante Ronaldo para o encerramento de sua carreira de jogador de futebol. A coletiva de afastamento aconteceu no dia 14 de fevereiro e, nela, o esportista afirmou que estava acima do peso devido a disfunção na tireoide e que não tomava remédios para controla-la pelo fato do medicamento ser considerado dopping.

De acordo com a Dra. Laura S. Ward, vice-presidente do Departamento de Tireoide da SBEM, o jogador se equivocou ao dizer que está acima do peso por não tratar o hipotireoidismo. “Essa disfunção não engorda. O que engorda é comida. Por diminuir o metabolismo, ela pode ajudar a aumentar um pouco o peso porque o paciente gasta menos energia, mas se ele comer menos, não vai engordar. Pode acontecer, também, retenção de líquidos”, explica a especialista.

Em relação ao tratamento, a endocrinologista explica como ele deve ser feito. “Ele é realizado com a reposição do hormônio tireoidiano faltante. Administra-se a levotiroxina sintética, que é igualzinha à produzida pela tireoide. Este tratamento não é considerado dopping já que ele apenas substitui o que a glândula deixou de produzir. Aliás, o excesso de hormônio tireoidiano tem efeito deletério desempenho físico, pois diminui a força muscular”, completa.

O diagnóstico do hipotireoidismo é feito pela dosagem de TSH sérico, que se mostra elevado, enquanto o T4 livre confirma estar baixo. Os sintomas são inespecíficos. Num indivíduo jovem e um atleta, por exemplo, a diminuição de desempenho físico, lerdeza, menor capacidade de realizar esforços máximos, além dos clássicos prisão de ventre, diminuição de frequência cardíaca, lentidão de pensamentos e de reflexos podem ser considerados sinônimos.

O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide (glândula que regula importantes órgãos do organismo), que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos – o chamado hipotireoidismo congênito. Confira, abaixo, as 10 coisas que você precisa saber sobre hipotireoidismo:

1. Em recém-nascidos, o hipotireoidismo pode ser diagnosticado através da triagem neonatal, pelo “Teste do Pezinho“.

2. O Teste do Pezinho deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Em caso de resposta positiva ao hipotireoidismo congênito, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente, sob rigoroso controle médico, para evitar suas consequências, entre elas o retardo mental. Assim, o bebê poderá ficar curado e ter uma vida normal.

3. Cerca de um a cada 4 mil recém-nascidos possuem hipotireoidismo congênito.

4. Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto.

5. O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico. E os comprimidos são em microgramas, variando de 25 a 200, e não em miligramas como a maioria dos medicamentos. Por isso, a levotiroxina não deve ser manipulada, pois há chance de erro de dosagem e biodisponibilidade

6. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino. Outros medicamentos devem ser ingeriodos pelo menos uma hora após a levotiroxina para não atrapalhar a absorção da mesma.

7. Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis de TSH dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal.

8. Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos.

9. Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotieroidismo.

10. Não se deve confundir hipotireoidismo com hipertireoidismo, pois as
disfunções são opostas: enquanto no “hipo” existe diminuição da produção de
hormônios; no “hiper”, há o aumento.

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